• Reboque

         

          Karol nos chamou - eu e a Jéssyca - para ir ao teatro do Sesc, que teve início às 20horas. O único pequeno detalhe é que eu ia sair dirigindo com a Jéssyca até o local. A gente saiu da minha casa umas 19 horas e chagamos lá às 20:30. A Jéssyca que era o meu GPS, ai você imagina ... E quando ela me mandava entrar nas ruas e eu não ia, com medo de ser contramão; quase que a gente para na beira mar, mas enfim, chegamos lá e tinha uma vaga excelente, pra quem sabia no mínimo fazer baliza que, no caso, foi uma mulher que passou na hora e fez o favor de estacionar o carro lá, por mim.

          Como a peça já havia começado e a gente não ia mesmo assistir, decidimos ir ao Dragão do mar; a Karol foi com o namorado dela, o Alex, e lá foi eu e Jéssyca no carro seguindo a moto deles. Estacionei lá - sozinha - pagamos o carinha lá, o Francisco, porque todas as ruas agora tem dono.

    Fomos na pizzaria e, olhando o cardápio, ops, 50 reais uma pizza, e como nós não estávamos super programados para isto, nos levantamos e saímos.

     Pensamos então, vamos para a Músic Box, eu e a Jéssyca estávamos na lista vip nesse dia, daí a gente foi pegar o bendito dinheiro da Jéssyca, que estava dentro da mochila dela, no porta-malas do carro. Eu, ‘‘gênia’’, olhando para o pessoal peguei a chave da direção e tentei abrir, daí a chave quebrou e não tinha mais como o carro sair do canto, pronto! Fechou a noite.

      Tive de ligar pro seguro do carro, e no fim das contas tivemos que voltar de reboque pra casa. Só todo mundo olhando pra gente...

     Chegando a nosso destino, minha mãe diz que tinha a chave reserva, que se ela soubesse que era a chave do volante que tinha quebrado ela iria deixar lá; mas eu falei pra ela, acredite, ela que não soube associar os fatos.